Hello folks,
long time se postar aki né?
Vou tentar ser mais frequente a partir de agora..
Cheguei aqui em Tampa no dia 08 de dezembro, depois de esperar umas 5 hrs no aeroporto de Miami, peguei o teco-teco e desci na cidade.
O aeroporto de Tampa é lindo, sério nunca vi nenhum tão bonito, todo coberto por madeira e tals, muito bonito mesmo.
Cheguei, peguei as malas e sai do aeroporto, tava fazendo um friozinho suportável de camisa, mas o sol estava intenso.
Peguei um Yellow Cab e fui encontrar o gerente de um dos Subway que pertencem ao Tony.
O cara é um indiano meio doido, chamado Tushar, nem fui muito com a cara dele.
Ele me deu uma carona até a casa que eu to morando, quando cheguei, só tinha uma pessoa em casa. Um menina da Jamaica chamada Kerrian(ou algo assim). Conversei muito pouco com ela, tomei um banho e fui direto pro Wal Mart, comprar roupa de cama e coisas para comer.
Quando voltei, deitei e dormi umas 2 horas. A noite chegaram mais duas jamaicanas, Anita e Stacy, elas eram legalzinhas e tal, conversei um pouco e fui dormir.
No outro dia conheci o gerente da loja que eu trabalho, Raj, um indiano gente fina que sempre cozinha pra gente, a comida é boa, apesar de ser hiper apimentada.
Outro cara que mora com a gente é o Yunnus, um turco gente fina que trabalha pra caramba e quando não trabalha só fica no quarto.
Alguns dias depois, o Raj, cansado de aturar a petulância(by professora Rosa, quem conhece sabe hehehe) da Anitta, a demitiu e com isso todas as jamaicanas saíram da casa, sem avisar.
Na segunda de manhã eu e o Romulo (um outro brasileiro que divide o quarto comigo) fomos tirar o Social Security, que é tipo o CPF americano.
Resolvemos a parada e o Romulo foi pro trabalho, nesse meio tempo o Tony me liga e diz que tem dois garotos do Brasil no aeroporto e diz que eles vão morar aqui.
O malucos são de Curitiba, e são muito gente fina.
Ainda não tive tempo de conhecer nada, só o caminho até o Wal Mart(que é onde eu trabalho), a Best Buy(que fica ao lado do Wal Mart).
Tenho trabalhado todos os dias sem day off(folga), e isso me fez ter uma dor nas costas insuportável e agora estou aqui, com dor no corpo, febre e cansado.
Ainda não tirei fotos, moro num bairro de negão norte-americanos e fico com muito medo de sair com minha camera hehehe.
No mais tudo está relax, o que eu conheci de Tampa é muito bonito e limpo, já consegui comprar um laptop e uma bicicleta, e quero partir pro tão sonhado PSP e pro meu belo baixo =].
É isso então, vou tentar postar com mais frequência. To com muita saudade de todos, principalmente da minha família, do meu amorzinho e do bonde do mal do gege.
Beijos para todos.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
23 dias...
Fala ae galera, faltam só 23 dias para viagem =]
A ansiedade tá muito difícil de controlar hehehe, mas fazer o que né, só me resta esperar agora.
Amanhã tem orientação pré-embarque lá no Riocentro. Com certeza essa ansiedade vai ser triplicada a partir de amanhã hehehe, mas faz parte.
Eu disse no post anterior que contaria sobre o consulado dessa vez, né?
Então vamos lá.
Dia 27/10 me liga a secretária da IE e fala assim:
- Bom dia Vitor, sua entrevista no consulado já foi marcada, será dia 05/11 e amanhã ao meio dia será sua orientação pré-consulado. Você pode vir amanhã?
Concordei com a data, e disse que estaria no dia seguinte no horário na agência. Acordei por volta de 10:00 hrs e fui para o Downtown, estava com MUITO sono, parece que quanto mais tarde eu acordo mais cansado eu fico.
Cheguei bem mais cedo do que deveria, fiquei vendo os clipes de hip-hop que passavam no TVZ, já tava ficando de saco cheio quando deu a hora da orientação. Éramos 5 pessoas, na verdade 4, um dos garotos chegou quase ao final.
O consultor começou falando dos documentos necessários para que o visto pudesse ser obtido, são eles:
As taxas cobradas pelo consulado:
- Taxa Sevis: deve ser paga pelo site www.fmjfee.com com cartão de crédito internacional, para realizar o pagamento você necessitará do DS-2019 (falaremos dele mais adiante), do passaporte e de uma impressora para imprimir o comprovante, se possível, imprimam umas 4 vias, pois não se sabe o que pode acontecer, e é um documento indispensável. O custo da taxa é de US$35,00.
Não é necessário que o cartão esteja no seu nome, mas é imprescindível que ele seja INTERNACIONAL.
-Taxa de requerimento: Essa taxa deverá ser paga em qualquer agência do Citibank, o seu custo é de US$ 131,00. Pode ser paga em Real, com câmbio definido pelo consulado (acho que paguei R$ 275,00, mas é variável). É necessário que se leve o passaporte original para o pagamento dessa taxa.
Depois de explicadas essas taxas, fomos ver os documentos que deveriam ser levados até o consulado. Que não são poucos.
O consultor nos deu uma pastinha para colocarmos toda a documentação necessária. Essa é a documentação:
- DS-156: é preenchido e impresso pela agência com base nos dados fornecidos pelo participante no dia em que fechou o contrato com a empresa.
- DS-157 e DS-158: Disponíveis para download na área restrita da IE, eles fazem perguntas sobre os vínculos com o país, nome dos pais, pessoas para contato e etc.
- DS-2019 (já já falarei dele)
- Carta da IE.
- Carta do CCUSA.
- Carta com a confirmação do agendamento da entrevista (fornecida pela IE).
- Comprovante de pagamento da Texa Sevis.
- Comprovante de pagamento da Taxa de requerimento.
- Uma foto 5x5 com fundo branco, camisa escura, sem óculos.
- E, é claro, o Passaporte.
Além disso, é indispensável comprovar vínculo com o Brasil, então deve-se levar uma declaração da faculdade, uma boleta de pagamento, carteira de estudante, essas coisas.
Também é bom provar que você conseguirá se sustentar nos EUA independentemente do emprego de lá. Então, levem um comprovante financeiro do responsável, como declaração do imposto de renda, alguns contra-cheques, extrato de aplicação bancária e etc.
Depois de explicado esses detalhes, ele nos pediu para prestar bastante atenção, pois iríamos preencher o DS-2019 e se houvesse algum erro, teríamos que pagar US$70,00 para que nos fosse enviado outro documento.
Não era um preenchimento complexo, ele disse:
- Assine nesta última linha aqui.
Quando vi, a única coisa que saiu da minha boca foi:
-Puta que pariu, que merda.
Sim, eu havia errado o preenchimento do DS-2019, que nada mais é do que um documento expedido pelo Governo Americano e assinado por um funcionário do CCUSA, ou seja, não pode ser baixado ou enviado via e-mail.
Tive que pagar a maldita taxa.
Depois desse incidente frustrante ele perguntou se tínhamos algum problema com inglês, e pediu que falássemos o curso que fazíamos na língua inglesa, pois a entrevistas para vistos J1 (de trabalho temporário) são todas feitas em inglês. Respondemos e logo em seguida todos foram liberados, menos eu que tive que pagar a taxa e rezar para que chegasse até a segunda-feira dia 03, caso contrario teríamos que remarcar minha entrevista e com isso eu teria que pagar mais 90 reais.
No fim deu tudo certo, meu DS-2019 chegou na segunda-feira. E nesse mesmo dia paguei todas as taxas.
A entrevista
A entrevista no consulado estava marcada para 12:30 hrs, mas como haviam me recomendado cheguei lá bem mais cedo, acho que era por volta das 11 quando saí do metrô na estação da Cinelândia (que é muito perto do consulado, deve ser uma distância de 20 metros).
Na fila conheci um pessoal que estava indo fazer a entrevista para o visto J1 também, conversamos um pouco, mais ou menos 20 minutos de fila e chamaram as pessoas agendadas para 12:30 hrs. Entramos e o segurança pensando que eu era um terrorista da Jihad Islâmica me perguntou se eu tinha uma Bomba Química, respondi que não, realmente não tinha, tava só bombas Físicas e Matemáticas.
Lá dentro entreguei meus documentos e peguei uma senha, 972, estavam chamando pela 930 nesse momento. Sentei e esperei, esperei, esperei, esperei pra caralho. Quando deu umas 13:30 hrs, fui chamado para tirar as digitais. Depois, voltei pra sala de espera, mas dessa vez foi bem rápido, logo fui chamado para a fila das entrevistas.
Na fila, vi alguns vistos sendo negados e fiquei mais nervoso, mas acho que não eram vistos J1, eram de turista. Fiquei até com pena de uma velhinha que saiu da cabine meio cabisbaixa, acho que o visto dela tinha sido negado, mas não tenho certeza.
Conforma a fila caminhava eu ia ficando mais nervoso, fiquei tão nervoso que sentia meu rosto ferver, parecia que meu cérebro iria parar a qualquer momento.
Finalmente eu era o primeiro da fila, apareceu no mostrador que seria na cabine 5. Chegando lá, dei um sorriso e a consulesa me deu um certo mole (to zuando, óbvio). Me fez somente 4 perguntas:
Na primeira, ela perguntou se eu já possuia Job Offer. Respondi que sim, que iria para Tampa, trabalhar no Subway.
Acho que ela achou incomum ir para Tampa, num programa onde a maioria vai para neve. E ela me perguntou o por quê dessa escolha. Disse meio cretinamente, que eu não havia escolhido Tampa, Tampa havia me escolhido, ela deve ter pensado "Que cara babaca, usando a frase mais clichê de todas", mas acho que convenci.
Depois disso perguntou o que eu estudava, respondi que estava no 6º periodo de Publicidade e Propaganda na FACHA. Ela não pediu nenhum documento que comprovasse.
Depois perguntou o que meus pais faziam e eu respondi.
Ai ela me disse para pagar a taxa e voltar para ela assinar.
Quando fui pagar a taxa de US$ 40, oo , o caixa estava fechado para almoço, então fiquei mais tempo esperando. Dessa vez foram uns 20/30 minutos na sala de espera, aproveitei para pagar a taxa de entrega do Passaporte e do DS-2019 que custa R$17,00 e é feita pela empresa TNT Express.
Paguei a taxa, voltei no guichê e ela assinou. Saí de lá muito tenso, com muita dor de cabeça, almocei e fui trabalhar.
Espero que às pessoas que irão ao consulado que lerem isso possa ser de alguma ajuda, aos demais agradeço pela paciência de ler um texto grande desses hehehe.
A ansiedade tá muito difícil de controlar hehehe, mas fazer o que né, só me resta esperar agora.
Amanhã tem orientação pré-embarque lá no Riocentro. Com certeza essa ansiedade vai ser triplicada a partir de amanhã hehehe, mas faz parte.
Eu disse no post anterior que contaria sobre o consulado dessa vez, né?
Então vamos lá.
Dia 27/10 me liga a secretária da IE e fala assim:
- Bom dia Vitor, sua entrevista no consulado já foi marcada, será dia 05/11 e amanhã ao meio dia será sua orientação pré-consulado. Você pode vir amanhã?
Concordei com a data, e disse que estaria no dia seguinte no horário na agência. Acordei por volta de 10:00 hrs e fui para o Downtown, estava com MUITO sono, parece que quanto mais tarde eu acordo mais cansado eu fico.
Cheguei bem mais cedo do que deveria, fiquei vendo os clipes de hip-hop que passavam no TVZ, já tava ficando de saco cheio quando deu a hora da orientação. Éramos 5 pessoas, na verdade 4, um dos garotos chegou quase ao final.
O consultor começou falando dos documentos necessários para que o visto pudesse ser obtido, são eles:
As taxas cobradas pelo consulado:
- Taxa Sevis: deve ser paga pelo site www.fmjfee.com com cartão de crédito internacional, para realizar o pagamento você necessitará do DS-2019 (falaremos dele mais adiante), do passaporte e de uma impressora para imprimir o comprovante, se possível, imprimam umas 4 vias, pois não se sabe o que pode acontecer, e é um documento indispensável. O custo da taxa é de US$35,00.
Não é necessário que o cartão esteja no seu nome, mas é imprescindível que ele seja INTERNACIONAL.
-Taxa de requerimento: Essa taxa deverá ser paga em qualquer agência do Citibank, o seu custo é de US$ 131,00. Pode ser paga em Real, com câmbio definido pelo consulado (acho que paguei R$ 275,00, mas é variável). É necessário que se leve o passaporte original para o pagamento dessa taxa.
Depois de explicadas essas taxas, fomos ver os documentos que deveriam ser levados até o consulado. Que não são poucos.
O consultor nos deu uma pastinha para colocarmos toda a documentação necessária. Essa é a documentação:
- DS-156: é preenchido e impresso pela agência com base nos dados fornecidos pelo participante no dia em que fechou o contrato com a empresa.
- DS-157 e DS-158: Disponíveis para download na área restrita da IE, eles fazem perguntas sobre os vínculos com o país, nome dos pais, pessoas para contato e etc.
- DS-2019 (já já falarei dele)
- Carta da IE.
- Carta do CCUSA.
- Carta com a confirmação do agendamento da entrevista (fornecida pela IE).
- Comprovante de pagamento da Texa Sevis.
- Comprovante de pagamento da Taxa de requerimento.
- Uma foto 5x5 com fundo branco, camisa escura, sem óculos.
- E, é claro, o Passaporte.
Além disso, é indispensável comprovar vínculo com o Brasil, então deve-se levar uma declaração da faculdade, uma boleta de pagamento, carteira de estudante, essas coisas.
Também é bom provar que você conseguirá se sustentar nos EUA independentemente do emprego de lá. Então, levem um comprovante financeiro do responsável, como declaração do imposto de renda, alguns contra-cheques, extrato de aplicação bancária e etc.
Depois de explicado esses detalhes, ele nos pediu para prestar bastante atenção, pois iríamos preencher o DS-2019 e se houvesse algum erro, teríamos que pagar US$70,00 para que nos fosse enviado outro documento.
Não era um preenchimento complexo, ele disse:
- Assine nesta última linha aqui.
Quando vi, a única coisa que saiu da minha boca foi:
-Puta que pariu, que merda.
Sim, eu havia errado o preenchimento do DS-2019, que nada mais é do que um documento expedido pelo Governo Americano e assinado por um funcionário do CCUSA, ou seja, não pode ser baixado ou enviado via e-mail.
Tive que pagar a maldita taxa.
Depois desse incidente frustrante ele perguntou se tínhamos algum problema com inglês, e pediu que falássemos o curso que fazíamos na língua inglesa, pois a entrevistas para vistos J1 (de trabalho temporário) são todas feitas em inglês. Respondemos e logo em seguida todos foram liberados, menos eu que tive que pagar a taxa e rezar para que chegasse até a segunda-feira dia 03, caso contrario teríamos que remarcar minha entrevista e com isso eu teria que pagar mais 90 reais.
No fim deu tudo certo, meu DS-2019 chegou na segunda-feira. E nesse mesmo dia paguei todas as taxas.
A entrevista
A entrevista no consulado estava marcada para 12:30 hrs, mas como haviam me recomendado cheguei lá bem mais cedo, acho que era por volta das 11 quando saí do metrô na estação da Cinelândia (que é muito perto do consulado, deve ser uma distância de 20 metros).
Na fila conheci um pessoal que estava indo fazer a entrevista para o visto J1 também, conversamos um pouco, mais ou menos 20 minutos de fila e chamaram as pessoas agendadas para 12:30 hrs. Entramos e o segurança pensando que eu era um terrorista da Jihad Islâmica me perguntou se eu tinha uma Bomba Química, respondi que não, realmente não tinha, tava só bombas Físicas e Matemáticas.
Lá dentro entreguei meus documentos e peguei uma senha, 972, estavam chamando pela 930 nesse momento. Sentei e esperei, esperei, esperei, esperei pra caralho. Quando deu umas 13:30 hrs, fui chamado para tirar as digitais. Depois, voltei pra sala de espera, mas dessa vez foi bem rápido, logo fui chamado para a fila das entrevistas.
Na fila, vi alguns vistos sendo negados e fiquei mais nervoso, mas acho que não eram vistos J1, eram de turista. Fiquei até com pena de uma velhinha que saiu da cabine meio cabisbaixa, acho que o visto dela tinha sido negado, mas não tenho certeza.
Conforma a fila caminhava eu ia ficando mais nervoso, fiquei tão nervoso que sentia meu rosto ferver, parecia que meu cérebro iria parar a qualquer momento.
Finalmente eu era o primeiro da fila, apareceu no mostrador que seria na cabine 5. Chegando lá, dei um sorriso e a consulesa me deu um certo mole (to zuando, óbvio). Me fez somente 4 perguntas:
Na primeira, ela perguntou se eu já possuia Job Offer. Respondi que sim, que iria para Tampa, trabalhar no Subway.
Acho que ela achou incomum ir para Tampa, num programa onde a maioria vai para neve. E ela me perguntou o por quê dessa escolha. Disse meio cretinamente, que eu não havia escolhido Tampa, Tampa havia me escolhido, ela deve ter pensado "Que cara babaca, usando a frase mais clichê de todas", mas acho que convenci.
Depois disso perguntou o que eu estudava, respondi que estava no 6º periodo de Publicidade e Propaganda na FACHA. Ela não pediu nenhum documento que comprovasse.
Depois perguntou o que meus pais faziam e eu respondi.
Ai ela me disse para pagar a taxa e voltar para ela assinar.
Quando fui pagar a taxa de US$ 40, oo , o caixa estava fechado para almoço, então fiquei mais tempo esperando. Dessa vez foram uns 20/30 minutos na sala de espera, aproveitei para pagar a taxa de entrega do Passaporte e do DS-2019 que custa R$17,00 e é feita pela empresa TNT Express.
Paguei a taxa, voltei no guichê e ela assinou. Saí de lá muito tenso, com muita dor de cabeça, almocei e fui trabalhar.
Espero que às pessoas que irão ao consulado que lerem isso possa ser de alguma ajuda, aos demais agradeço pela paciência de ler um texto grande desses hehehe.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Faltam 26 dias...
Sim! Faltam só 26 dias, e serão 26 dias super (hiper, mega, ultra) complicados. Provas de faculdade e trabalho (vou tentar ficar na empresa até dia 28/11) estão, por enquanto, tomando conta da minha cabeça quase que por completo, mas essa viagem teima em tentar me desconcentrar.
Tá difícil, bicho.
Muitas coisas a serem resolvidas e o tempo é curto, curtíssimo.
Dia 07/12/08 partirei rumo à Tampa no estado da Flórida. Esse será meu primeiro Work Experience, não faço idéia do que me espera, a ansiedade está cada dia mais forte. Dormir está se tornando cada dia mais difícil, mas acredito que toda esse nervosismo pré-embarque venha a ser recompensado durante esse período.
Essa história de Work Experience caiu meio que de páraquedas no meu colo. O Diego, um amigo meu, veio contando uma história de um amigo dele que tinha acabado de voltar, cheio dos eletrônicos e com um pouco de dólares sobrando e tals, ai interessou a nós dois e ao Peralta(outro amigo). Corremos rapidamente atrás de informações sobre as empresas que faziam o programa. Depois de uma rápida pesquisa na internet, encontrei algumas agências de intercâmbio. Mandei e-mail e visitei algumas delas como a World Study, a STB e finalmente a IE, que é a empresa pela qual eu irei.
O Diego e o Peralta desistiram de fazer o WE (vou abreviar sempre que quiser dizer Work Experience), por motivos pessoais (cada um tinha o seu, óbvio).
Meio bolado por causa disso eu pensei em desistir, pensei que pra passar perrengue sozinho ia ser muito complicado, mas no fim das contas conversei com várias pessoas e vi que seria uma oportunidade única e decidi que ir seria a melhor opção.
Me inscrevi então na modalidade Job Fair, onde os empregadores americanos participam de uma grande feira de contratação de estudantes brasileiros participantes do programa. Nessa modalidade você escolhe 5 empregadores de uma lista para conseguir vaga para falar com UM, sim apenas um de uma lista de uns 30. Fiz minhas 5 opções e aguardei, a feira seria dia 20 de julho, e quando fiz a lista era início de junho.
Um belo dia, ligam para meu celular, era o consultor da IE dizendo que todos os horários já estavam ocupados e seria difícil (quase impossível segundo ele), me colocar para ser entrevistado.
Depois de longa conversa com meus pais e com minha namorada, decidi mudar para a modalidade Placement. Nessa modalidade você escolhe 5 opções de uma lista e os consultores mandam seu application para eles, os que se interessarem te mandam uma Job Offer (que é a oferta de trabalho) e todos ficam felizes.
Maaaaas, como em se tratando de Vitor nada é normal, NENHUM empregador me contratou. A primeira empresa que pegou meu curriculo para avaliação não o liberou para que as demais empresas da minha lista pudessem vê-lo, como o envio é feito por ordem de preferência eu dependia de uma rejeição deles para que os outros empregadores pudessem avaliá-lo.
Conclusão, estava eu de novo sem Job Offer, triste e solitário.
Decidi mudar para a modalidade Self Placement ou Independent (essa era minha última opção), nessa modalidade é o próprio participante que corre atrás de seu emprego e de sua tão sonhada Job Offer.
Entrei no site do CCUSA(que é o orgão americando que a IE representa) e comecei a mandar meu curriculo para as empresas que estavam participando do processo de seleção, mas só conseguia respostas do tipo "Unfortunately, we are no longer accepting applications for J1 positions. These positions have all been filled for the coming ski season." . Decidi então ir de Walk In, que é como chamam os que vão sem emprego e tentam arrumar quando chegam ao destino. Escolhi a cidade de Park City, no estado de Utah para morar e trabalhar na temporada, essa região possui ótimos salários e grande oferta de emprego para quem chega cedo. Não sabia que iria entrar em outra furada, aluguéis altíssimos e grande dificuldade de arrumar casa já estavam me fazendo desistir da viagem, não via solução para esse problema. Não conseguia arrumar moradia de jeito nenhum.
Enquanto tentava arrumar casa em Park City não parei de tentar em outros lugares.
E essa foi a minha sorte.
Mandei meu profile para o Subway de Tampa, sem acreditar que daria em alguma coisa. Já estava chateado demais para alimentar esperanças hehe.
Na terça-feira 21 de outubro, às 23:00 hrs minha mãe aparece desesperada com o telefone na mão na porta do meu quarto e gritando:
- ESTÃO FALANDO EM INGLÊS!!! ATENDEEEE ESSA PORRAAA!!!!
Atendi mesmo sem acreditar, porque não havia tido nenhuma notícia de que o empregador ligasse para dar Job Offer, mas nesse caso foi diferente, o cara ligou perguntando se eu realmente queria a Job Offer, falou que conhecia o Brasil e que todo ano contratava brasileiros para trabalhar no ser restaurante Subway que ele tem e que eles possuiam uma casa para abrigar as pessoas que iriam trabalhar no restaurante, ou seja, todos os problemas foram solucionados numa ligação.
Na mesma hora aceitei e ele me enviou a Job Offer pela internet.
Dormir, a partir daquele dia, tem sido uma das coisas mais difíceis que eu tenho feito. A ansiedade é enorme e só faz aumentar a medida que os dias avançam.
Agora só me resta esperar e tentar fazer bem o que eu tenho que fazer antes da viagem.
Depois volto pra contar como foi no consulado.
Tá difícil, bicho.
Muitas coisas a serem resolvidas e o tempo é curto, curtíssimo.
Dia 07/12/08 partirei rumo à Tampa no estado da Flórida. Esse será meu primeiro Work Experience, não faço idéia do que me espera, a ansiedade está cada dia mais forte. Dormir está se tornando cada dia mais difícil, mas acredito que toda esse nervosismo pré-embarque venha a ser recompensado durante esse período.
Essa história de Work Experience caiu meio que de páraquedas no meu colo. O Diego, um amigo meu, veio contando uma história de um amigo dele que tinha acabado de voltar, cheio dos eletrônicos e com um pouco de dólares sobrando e tals, ai interessou a nós dois e ao Peralta(outro amigo). Corremos rapidamente atrás de informações sobre as empresas que faziam o programa. Depois de uma rápida pesquisa na internet, encontrei algumas agências de intercâmbio. Mandei e-mail e visitei algumas delas como a World Study, a STB e finalmente a IE, que é a empresa pela qual eu irei.
O Diego e o Peralta desistiram de fazer o WE (vou abreviar sempre que quiser dizer Work Experience), por motivos pessoais (cada um tinha o seu, óbvio).
Meio bolado por causa disso eu pensei em desistir, pensei que pra passar perrengue sozinho ia ser muito complicado, mas no fim das contas conversei com várias pessoas e vi que seria uma oportunidade única e decidi que ir seria a melhor opção.
Me inscrevi então na modalidade Job Fair, onde os empregadores americanos participam de uma grande feira de contratação de estudantes brasileiros participantes do programa. Nessa modalidade você escolhe 5 empregadores de uma lista para conseguir vaga para falar com UM, sim apenas um de uma lista de uns 30. Fiz minhas 5 opções e aguardei, a feira seria dia 20 de julho, e quando fiz a lista era início de junho.
Um belo dia, ligam para meu celular, era o consultor da IE dizendo que todos os horários já estavam ocupados e seria difícil (quase impossível segundo ele), me colocar para ser entrevistado.
Depois de longa conversa com meus pais e com minha namorada, decidi mudar para a modalidade Placement. Nessa modalidade você escolhe 5 opções de uma lista e os consultores mandam seu application para eles, os que se interessarem te mandam uma Job Offer (que é a oferta de trabalho) e todos ficam felizes.
Maaaaas, como em se tratando de Vitor nada é normal, NENHUM empregador me contratou. A primeira empresa que pegou meu curriculo para avaliação não o liberou para que as demais empresas da minha lista pudessem vê-lo, como o envio é feito por ordem de preferência eu dependia de uma rejeição deles para que os outros empregadores pudessem avaliá-lo.
Conclusão, estava eu de novo sem Job Offer, triste e solitário.
Decidi mudar para a modalidade Self Placement ou Independent (essa era minha última opção), nessa modalidade é o próprio participante que corre atrás de seu emprego e de sua tão sonhada Job Offer.
Entrei no site do CCUSA(que é o orgão americando que a IE representa) e comecei a mandar meu curriculo para as empresas que estavam participando do processo de seleção, mas só conseguia respostas do tipo "Unfortunately, we are no longer accepting applications for J1 positions. These positions have all been filled for the coming ski season." . Decidi então ir de Walk In, que é como chamam os que vão sem emprego e tentam arrumar quando chegam ao destino. Escolhi a cidade de Park City, no estado de Utah para morar e trabalhar na temporada, essa região possui ótimos salários e grande oferta de emprego para quem chega cedo. Não sabia que iria entrar em outra furada, aluguéis altíssimos e grande dificuldade de arrumar casa já estavam me fazendo desistir da viagem, não via solução para esse problema. Não conseguia arrumar moradia de jeito nenhum.
Enquanto tentava arrumar casa em Park City não parei de tentar em outros lugares.
E essa foi a minha sorte.
Mandei meu profile para o Subway de Tampa, sem acreditar que daria em alguma coisa. Já estava chateado demais para alimentar esperanças hehe.
Na terça-feira 21 de outubro, às 23:00 hrs minha mãe aparece desesperada com o telefone na mão na porta do meu quarto e gritando:
- ESTÃO FALANDO EM INGLÊS!!! ATENDEEEE ESSA PORRAAA!!!!
Atendi mesmo sem acreditar, porque não havia tido nenhuma notícia de que o empregador ligasse para dar Job Offer, mas nesse caso foi diferente, o cara ligou perguntando se eu realmente queria a Job Offer, falou que conhecia o Brasil e que todo ano contratava brasileiros para trabalhar no ser restaurante Subway que ele tem e que eles possuiam uma casa para abrigar as pessoas que iriam trabalhar no restaurante, ou seja, todos os problemas foram solucionados numa ligação.
Na mesma hora aceitei e ele me enviou a Job Offer pela internet.
Dormir, a partir daquele dia, tem sido uma das coisas mais difíceis que eu tenho feito. A ansiedade é enorme e só faz aumentar a medida que os dias avançam.
Agora só me resta esperar e tentar fazer bem o que eu tenho que fazer antes da viagem.
Depois volto pra contar como foi no consulado.
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